Doenças Virais
Matemática

Doenças Virais


Catapora

Professor de Matemática e Biologia Antônio Carlos Carneiro Barroso
Colégio Estadual Dinah Gonçalves
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Bolhas provocadas pela doença

A catapora é uma doença infecciosa e contagiosa que tem como causa o vírus varicela-zoster. Antes do surgimento da vacina, era uma das doenças mais comuns da infância.

Uma vez adquirido o vírus, o indivíduo fica imune por toda a vida. No entanto, ele permanece no organismo e, futuramente, pode ocasionar a herpes-zoster, conhecida como cobreiro.

Sintomas

O paciente tem febre, mal-estar e dor de cabeça, falta de apetite e sensação de cansaço. Entre 24 e 48 horas depois, surgem na pele manchas avermelhadas que posteriormente dão lugar a pequenas bolhas ou vesículas com líquido que mais tarde formam crosta, provocando coceira. O contato com a saliva, secreções respiratórias do paciente ou com o líquido das vesículas faz com que o vírus se propague.
O vírus fica incubado por até 15 dias.

Tratamento

O tratamento visa apenas amenizar os sintomas, é muito importante que a pessoa não arranque a casca e nem coce as feridas, é indicado que o paciente tome banho com permanganato de potássio para que as feridas sequem mais rápido.
A caxumba
A caxumba é um processo infeccioso caracterizado pela inflamação das glândulas salivares (parótidas). A infecção é ocasionada pelo vírus da caxumba. É uma doença de transmissão respiratória, sendo mais comum em crianças.

A transmissão ocorre quando há contato com as gotículas de saliva da pessoa infectada.
Os sintomas aparecem entre 12 e 25 dias após a contaminação.

Os sintomas são: inchaço e dor nas glândulas, dor de cabeça, dores musculares, fraqueza, febre, calafrios e dor ao engolir.

Em homens pode ocorrer inflamação nos testículos e nas mulheres inflamação nos ovários. Pode acometer também o sistema nervoso central, em alguns casos.

Diante de qualquer suspeita de caxumba, a pessoa deve procurar um médico para confirmar o diagnóstico.

Como não existe tratamento específico, esse consiste na utilização de antitérmicos, analgésicos, repouso, alimentação líquida ou pastosa e compressas quentes para aliviar a dor.
Conjuntivite

Doença viral ou alérgica

Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva ocular, a membrana que reveste todo o globo ocular. Essa doença pode ter duas causas de contaminação: alérgica ou viral. A conjuntivite alérgica é proveniente de produtos químicos, poluição do ar, etc., e não é contagiosa. A conjuntivite viral é proveniente de vírus levados aos olhos através das mãos, toalhas e outros objetos contaminados, esse tipo é altamente contagioso.

Os principais sintomas da conjuntivite são olhos vermelhos e irritados, inchaço da pálpebra, sensação de areia ou cisco nos olhos e às vezes, dores locais. O tratamento baseia-se em lavar os olhos e fazer compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico.

A prevenção da doença se dá pelos hábitos de higiene na região dos olhos: lavar as mãos frequentemente, não coçar os olhos e evitar a ida frequente a clubes e piscinas públicas. A doença pode durar de uma semana a quinze dias e não costuma deixar sequelas.
Dengue

Mosquito transmissor da dengue

A dengue é uma doença viral transmitida através da picada dos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus. São quatro tipos de vírus transmissores que desenvolvem dois tipos da doença: a dengue clássica e a dengue hemorrágica.

Os mosquitos são escuros com algumas manchas brancas e são menores que o pernilongo. Possuem hábitos diurnos e são encontrados principalmente em áreas tropicais e subtropicais. O período mais propenso a epidemias é no verão durante ou após o período chuvoso.

Sintomas

Os sintomas da dengue são:
Dor de cabeça, nos olhos, músculos e juntas
Febre alta
Falta de apetite
Sangramento na gengiva e nariz
Manchas avermelhadas pelo corpo
Fraqueza
Vômito
Prurido

No caso de dengue hemorrágica pode ocorrer também:

Dor no fígado
Tonteiras
Desmaios
Pele e suor frios
Fezes escuras

A doença

Nos primeiros dias começam a aparecer alguns sintomas acima descritos que tendem a melhorar a partir do quinto dia. Após a doença, o organismo se torna imune ao vírus que lhe causou a doença, porém pode contraí-la novamente se outro tipo de vírus lhe for transmitido, permitindo assim que a pessoa tenha a doença quatro vezes.

Prevenção

Para evitar a doença é necessário que o mosquito não se reproduza. A reprodução é feita através da deposição de seus ovos em água parada e independe se está limpa ou não. A eliminação da água parada ocorre através de cuidados como substituir pratos com água em plantas por pratos com areia, retirar objetos que acumulam água de locais abertos, tampar caixa d’água, filtros e cisternas, limpar as calhas para que não ocorra a prisão de água e outras.

Tratamento

Ao detectar os primeiros sintomas é importante procurar um posto de saúde para que um profissional realize exames de confirmação da doença. Quando detectada, deve-se manter cuidados como repousar, ingerir bastante líquido, utilizar apenas medicamentos prescritos pelo médico, alimentar-se normalmente e realizar diariamente exames para contagem de plaquetas.

A faringite
A faringite é uma inflamação da garganta, na área situada entre as amígdalas e a laringe, onde se forma a voz (faringe). Em geral é conhecida como dor de garganta ou garganta arranhada. A faringite aguda pode ser causada por vírus ou bactérias. O contágio é por meio de secreções eliminadas pelas pessoas ao falar, tossir ou espirrar. A faringite crônica decorre de uma infecção respiratória sinusal ou da boca que se espalha para a faringe.

Alguns fatores como o cigarro, a poluição do ar e o excesso de álcool arranham a mucosa da garganta, causando a faringite. Os sintomas da faringite são: garganta avermelhada, pus na garganta, dor de ouvido, dificuldade para engolir, respiração difícil, mal-estar e febre.

O tratamento da faringite consiste na utilização de analgésicos, antitérmicos e antibióticos, que deverão ser prescritos por um médico.

A faringite pode evoluir para infecções mais graves, como a meningite.
Febre Amarela


Vacina: A única forma de prevenir a doença.

A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um flavivírus que é transmitido através do mosquito da dengue, o Aedes aegypti. A doença não é contagiosa, ou seja, não é transmitida de uma pessoa doente para uma sadia, a não ser que um mosquito pique o doente e após a picada leve o vírus à pessoa sadia picando-a.

Após a transmissão do vírus ocorre o chamado período de incubação que dura aproximadamente sete dias sem a manifestação de nenhum sintoma. Após tal período, o indivíduo inicia um processo sintomático apresentando: febre alta, mal-estar, cansaço, hemorragias, vômitos, dor de cabeça, problemas no fígado e rins, dor muscular, calafrios, diarréia, icterícia e problemas cardíacos em casos mais graves.

Para detectar a doença, é necessária a realização de exames em laboratório já que seus sintomas são semelhantes à de outras doenças. Felizmente existe a vacina contra a febre amarela que é tomada aos nove meses de idade e tem validade de dez anos, data em que se deve tomar o reforço. É importante tomar o reforço caso não tenha lembrança da última vacinação e ainda se houver deslocamento para áreas de maior risco de transmissão.

O tratamento para a doença consiste apenas em hidratar o organismo, amenizar a febre e ainda realizar transfusões sanguíneas e hemodiálise quando o indivíduo apresentar comprometimento dos rins e do fígado. É extremamente importante não ingerir medicamentos que apresentem ácido acetilsalicílico em sua composição, pois esse acentua a atividade antiplaquetária provocando maior chance de hemorragias.

Gripe
A gripe é altamente contagiosa e afeta milhões de pessoas a cada ano.

A gripe é uma infecção ocasionada pelo vírus Influenza, essa é dividida em três tipos: A B e C. A do tipo A infecta humanos e animais, já os tipos B e C infectam somente os humanos.

Altamente contagiosa, a gripe ocorre com maior freqüência no final do outono, inverno e início da primavera, afetando milhões de pessoas a cada ano.

O vírus Influenza é disseminado pelo ar. Quando a pessoa gripada espirra, tosse ou fala, gotículas com o vírus dispersam-se no ar por tempo suficiente para contaminar outra pessoa. Um fator que facilita a transmissão é a aglomeração de pessoas em ambientes fechados.

O período de incubação é de um a dois dias. Os sintomas são: febre, tosse, dores musculares, mal estar, dor de cabeça, tosse seca. Pode ocorrer também conjuntivite, prostração e anorexia.

A gripe, muitas vezes, é confundida com o resfriado por possuir sintomas semelhantes a esse, mas em caso de resfriado os sintomas são mais amenos e iniciam-se gradualmente.

Qualquer pessoa está propensa a gripe, porém idosos, pessoas com doenças respiratórias crônicas e baixa imunidade podem apresentar infecções mais graves, com possibilidade de infecções fatais.

Quando não há complicações, a gripe dura de 3 a 5 cinco dias, e a maioria dos doentes recuperam-se ao final de uma semana. Recomenda-se descansar, tomar muito líquido, alimentar bem, evitar mudanças de temperatura, não tomar medicamento sem orientação do médico.

O principal método de prevenção da gripe é a vacinação, evitando seu aparecimento em até 75% das situações e, em 98% dos casos, diminui a gravidade da doença. Procure também evitar o contato com pessoas infectadas.

Gripe A

O uso de máscaras é imprescindível em casos específicos.

O Influenza é um RNA vírus da família Orthomyxoviridae, altamente contagioso, e que pode ser do tipo A, B ou C. Os dois primeiros são mais nocivos que o terceiro, afetando principalmente crianças, idosos e indivíduos com imunidade comprometida. Vírus do tipo A, ainda, são encontrados em outras espécies animais, como mamíferos e aves.

Campanhas anuais de vacinação visam imunizar pessoas mais propensas à ação das gripes causadas por este vírus, já que é capaz de desencadear problemas mais sérios, como pneumonias, com riscos de levar o indivíduo a óbito.

Tosse seca, febre alta, dores no corpo, dentre outros sintomas variáveis; caracterizam a gripe. Como outros males, têm manifestações semelhantes, muitas vezes esta doença é banalizada, não se dando a devida atenção. Este fator, aliado à grande mutabilidade do vírus e aos grandes aglomerados, pode propiciar a ocorrência de epidemias.

Desta forma, gripes como a aviária e, mais recentemente, a gripe A, tem alertado a população acerca dos perigos que este vírus pode causar. Esta última, anunciada pela Organização Mundial de Saúde em março de 2009, é o resultado da modificação do Influenza tipo A/H1N1 (mais frequente em suínos), constituída de material genético da gripe aviária e humana; conhecido como A/CALIFORNIA/04/2009.

Pessoas contaminadas por este “novo vírus” apresentam sintomas semelhantes ao de uma gripe comum, acrescidos de febre abrupta, acima de 38º C. São relatadas ainda, em alguns casos, diarreias.

Assim como em outras gripes, o contato com secreções nasais e partículas de saliva, de pessoas adoecidas por este tipo de Influenza, são as principais formas de contágio. Por este motivo, é recomendado que pessoas gripadas utilizem lenços descartáveis ao espirrar, tossir ou assoar o nariz.

Diante destes fatores, lavar sempre as mãos, evitar aglomerados humanos, não tocar olhos, nariz ou boca; e manter hábitos saudáveis, a fim de garantir uma boa imunidade; são necessários para a prevenção da gripe A e uma gama de outros males. A automedicação não deve ser feita.

Vale ressaltar que nesta epidemia em questão, o consumo da carne suína, previamente cozida, não oferece riscos ao consumidor, já que tal procedimento extermina os possíveis vírus presentes.

O uso de máscaras e outros equipamentos de proteção individual são requeridos a profissionais de saúde, pessoas infectadas e indivíduos que têm contato direto com estes. Em locais onde a ocorrência deste é identificada, os EPIs podem também ser necessários.

Nosso país possui um arsenal de kits para diagnóstico, além de fármacos para o tratamento desta moléstia.


Gripe do Frango: ocasionado pelo vírus Influenza, tem como hospedeiro as aves.
A gripe aviária, conhecida também por gripe do frango ou gripe das aves, é uma doença ocasionada por uma variedade do vírus Influenza, tem como hospedeiro as aves, que infectam diversos mamíferos. As aves expelem o vírus através das fezes, que depois de secas são inaladas, causando sintomas semelhantes aos outros tipos de gripe: febre, mal-estar, dor de garganta e tosse.

Existem quinze subtipos do vírus influenza que infectam as aves causando grandes epidemias, porém o vírus influenza H5N1 é o que representa maior rico para a saúde humana, podendo levar à morte.

O contágio ocorre através do contato direto ou indireto de aves domésticas e aves aquáticas. As aves e seres humanos são infectados pela inalação ou ingestão do vírus presente nas fezes e secreções das aves contaminadas, como tosse, espirro e corrimento nasal.

Não há indícios de que a gripe do frango possa ser transmitida de pessoa para pessoa.

Como os sintomas são similares aos da gripe comum, somente o médico está apto a realizar o diagnóstico preciso.

A melhor forma de prevenir a doença é evitar o contato com frangos em áreas onde já foram confirmados casos da doença.

O tratamento consiste apenas na utilização de alguns remédios para amenizar a intensidade e evitar novos contágios. Alguns dos antivirais disponíveis para o tratamento são o oseltamivir e seu derivado zanamivir. Vacinas contra o vírus H5N1 estão sendo desenvolvidas.

Em 2005, o surto da gripe aviária infectou pessoas no Vietnã, Tailândia, Indonésia e Camboja. Infectou aves em Laos, China, Turquia, Inglaterra, Alemanha, Grécia.

Hepatite, doença caracterizada por inflamação do fígado

A hepatite é uma doença caracterizada por uma inflamação do fígado.

As causas são infecções por vírus, abuso de álcool e de alguns medicamentos, drogas, doenças hereditárias e auto-imunes.

A hepatite pode ser classificada em aguda e crônica.

Compreende-se por hepatite crônica a inflamação do fígado por um período superior a seis meses.

As hepatites virais agudas são: hepatite A, hepatite B, hepatite C, hepatite D, hepatite E, hepatite F, essas são as mais comuns.

Na maior parte das vezes, a doença apresenta poucos sintomas e em alguns casos só é diagnosticada em exames de rotina. Os casos que levam à morte são poucos.

Em casos de hepatite viral ocorre um tempo inicial sem sintomas, que é o período de incubação, momento em que o vírus está se multiplicando no organismo. Este tempo varia e logo após começa a surgir os sintomas. Os sintomas iniciais são semelhantes ao da gripe, como febre, náuseas, vômitos, mal-estar, dores no corpo, falta de apetite e desânimo.

A icterícia (amarelão, “tiriça”) é o sintoma mais típico da hepatite, caracteriza-se por coloração amarelada da pele, dos olhos e das mucosas, entretanto não são todos os pacientes que apresentam esse sintoma.

Em casos mais graves, o paciente pode apresentar confusão mental e outros sintomas, o que caracteriza a hepatite fulminante, a hepatite C não apresenta fase aguda.

O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, pois através deles é possível investigar se há lesão do fígado, o tipo do vírus que causa a inflamação e se existe doença auto-imune. A biópsia hepática também pode ser solicitada pelo médico e consiste na retirada de um pedaço do fígado, através de uma agulha introduzida na pele.
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