Questão 60 ? Processo de Promoção ? QM ? Professor de Matemática ? SEE/SP ? 2.015
Matemática

Questão 60 ? Processo de Promoção ? QM ? Professor de Matemática ? SEE/SP ? 2.015


A seguir estão descritas algumas indicações para os processos de ensino e de aprendizagem de conceitos e procedimentos matemáticos.

I. Para planejar suas atividades no início de um dado período (ano, semestre, bimestre, etc), o professor deve considerar a importância de articular diversos aspectos dos diferentes conteúdos, visando a possibilitar a compreensão mais ampla por parte do aluno a respeito dos princípios e métodos básicos do corpo de conhecimentos matemáticos (proporcionalidade, equivalência, indução, dedução, etc.).

II. Os níveis de aprofundamento dos conteúdos devem decorrer das possibilidades de compreensão dos alunos, ou seja, o professor deveria considerar que um mesmo tema pode ser explorado em diferentes momentos da aprendizagem e que sua consolidação se dará pelo número cada vez maior de relações estabelecidas.

III. A calculadora não deve fazer parte de algumas aulas de matemática na Educação Básica. Ou seja, o professor deve levar em conta que o seu uso poderá dificultar o desenvolvimento de estratégias de resolução de situações-problema.

IV. Para introduzir um assunto novo, o professor de Matemática deve levar em conta a necessidade de iniciar esse trabalho pela definição, ainda que não seja de maneira formal. Depois disso, ele deve discutir diversos exemplos com os alunos e propor atividades variadas e sequenciadas pela ordem de dificuldade. Finalmente, ele deverá apresentar e propor algumas aplicações por meio de situações-problema que são identificadas como a parte final desse processo.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais ou o Currículo do Estado de São Paulo adotam apenas as perspectivas descritas em

(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I e IV.
(D) II e III.
(E) II e IV.

Solução: (A)
  
I. Para planejar suas atividades no início de um dado período (ano, semestre, bimestre, etc), o professor deve considerar a importância de articular diversos aspectos dos diferentes conteúdos, visando a possibilitar a compreensão mais ampla por parte do aluno a respeito dos princípios e métodos básicos do corpo de conhecimentos matemáticos (proporcionalidade, equivalência, indução, dedução, etc.) ? Verdadeiro:

Segundo o Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental (1.997, p.40):

?A variedade de conexões que podem ser estabelecidas entre os diferentes blocos, ou seja, ao planejar suas atividades, o professor procurará articular múltiplos aspectos dos diferentes blocos, visando possibilitar a compreensão mais fundamental que o aluno possa atingir a respeito dos princípios/métodos básicos do corpo de conhecimentos matemáticos (proporcionalidade, equivalência, dedução, etc.); além disso, buscará estabelecer ligações entre a Matemática, as situações cotidianas dos alunos e as outras áreas do conhecimento?.

II. Os níveis de aprofundamento dos conteúdos devem decorrer das possibilidades de compreensão dos alunos, ou seja, o professor deveria considerar que um mesmo tema pode ser explorado em diferentes momentos da aprendizagem e que sua consolidação se dará pelo número cada vez maior de relações estabelecidas ? Verdadeiro:

Segundo o Currículo do Estado de São Paulo (1.997, p.50)

?A escolha de diferentes escalas de aprofundamento para vários assuntos é natural e esperada, constituindo a competência máxima do professor, do ponto de vista da didática. Um bom professor não se excede em pormenores que não podem ser compreendidos pelos alunos, nem subestima a sua capacidade de compreensão?.

III. A calculadora não deve fazer parte de algumas aulas de matemática na Educação Básica. Ou seja, o professor deve levar em conta que o seu uso poderá dificultar o desenvolvimento de estratégias de resolução de situações-problema ? Falso:

Segundo o Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental:

?Recursos didáticos como jogos, livros, vídeos, calculadoras, computadores e outros materiais têm um papel importante no processo de ensino e aprendizagem. Contudo, eles precisam estar integrados a situações que levem ao exercício da análise e da reflexão, em última instância, a base da atividade matemática? (1.997, p.19).

?Estudos e experiências evidenciam que a calculadora é um instrumento que pode contribuir para a melhoria do ensino da Matemática. A justificativa para essa visão é o fato de que ela pode ser usada como um instrumento motivador na realização de tarefas exploratórias e de investigação?. (1.997, p.34)

?Os procedimentos de validação de estratégias e de resultados obtidos na resolução de problemas também são aprimorados neste ciclo. Nesse contexto, a calculadora pode ser utilizada como um recurso didático, tanto para que o aluno analise resultados que lhe são apresentados, como para controlar e corrigir sua própria produção? (1.997, p.57).
Segundo o Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (2.000, p.45):

?(...) as calculadoras e o computadores adquirem importância natural como recursos que permitem a abordagem de problemas com dados reais e requerem habilidades de seleção e análise de informações?.

IV. Para introduzir um assunto novo, o professor de Matemática deve levar em conta a necessidade de iniciar esse trabalho pela definição, ainda que não seja de maneira formal. Depois disso, ele deve discutir diversos exemplos com os alunos e propor atividades variadas e sequenciadas pela ordem de dificuldade. Finalmente, ele deverá apresentar e propor algumas aplicações por meio de situações-problema que são identificadas como a parte final desse processo ? Falso:

Segundo o Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental (1.997, p.30):

?Tradicionalmente, a prática mais frequente no ensino de Matemática era aquela em que o professor apresentava o conteúdo oralmente, partindo de definições, exemplos, demonstração de propriedades, seguidos de exercícios de aprendizagem, fixação e aplicação, e pressupunha que o aluno aprendia pela reprodução. Considerava-se que uma reprodução correta era evidência de que ocorrera a aprendizagem.

Essa prática de ensino mostrou-se ineficaz, pois a reprodução correta poderia ser apenas uma simples indicação de que o aluno aprendeu a reproduzir mas não apreendeu o conteúdo?.

Segundo o Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (2.000, p.30):

?De fato, não basta revermos a forma ou metodologia de ensino, se mantivermos o conhecimento matemático restrito à informação, com as definições e os exemplos, assim como a exercitação, ou seja, exercícios de aplicação ou fixação. Pois, se os conceitos são apresentados de forma fragmentada, mesmo que de forma completa e aprofundada, nada garante que o aluno estabeleça alguma significação para as ideias isoladas e desconectadas umas das outras. Acredita-se que o aluno sozinho seja capaz de construir as múltiplas relações entre os conceitos e formas de raciocínio envolvidas nos diversos conteúdos; no entanto, o fracasso escolar e as dificuldades dos alunos frente à Matemática mostram claramente que isso não é verdade?.


Obs.: esta é uma questão que verifica se o professor está utilizando os cadernos enviados pelo governo ou se está seguindo a proposta curricular do governo.

Fonte: 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Material de apoio ao Currículo do Estado de São Paulo ? Caderno do Professor de Matemática ? Ensino Médio ? 3° Ano. São Paulo: SEE, 2014.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática (ensino fundamental) / Secretaria de Educação Fundamental. ? Brasília: MEC/SEF, 1.997.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática (ensino médio)/ Secretaria de Educação ? Brasília: MEC/SEF, 2.000.


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